Pois é impressionante como podemos ser criativos ao aplicar interfaces, num caso como este, dando um maior (e que maior) nivel de imersão:
Dead Space
(todas as imagens são capturas de jogo, e não cutscenes/"filminhos")
"Um grupo de engenheiros viaja até uma mega nave/estação espacial para consertar uma antena de comunicação. É óbvio que a tripulação toda foi aniquilada por uma espécie de vida alienígena que transforma os corpos de suas vítimas em zumbis-alienígenas-nojentos-deformados. E é óbvio que você, como qualquer engenheiro, sabe atirar como ninguém.
Mas o que interessa não são os gráficos de última geração, nem os ambientes de gravidade zero, nem mesmo a introdução do “desmembramento-estratégico” (isso mesmo, para matar os aliens mais rápido, o negócio é cortar os membros fora! MEGABOGA!).
Dead Space não apresenta absolutamente NENHUM tipo de informação pertinente ao jogo na tela como de costume.
Tudo o que você precisa sobre seu personagem está nele mesmo. Por exemplo, ao invés de ter uma barra de vida no canto da tela, você vê sua energia por um tubo iluminado em suas costas.
A munição de sua arma aparece em uma projeção holográfica acima dela logo quando você a aponta para algo. Mapas, vídeos de comunicação até lista de equipamentos, todos são projeções holográficas geradas a partir de sua armadura.
Dessa forma, quando você acessa essas, o jogo ainda está rolando e o risco de ser atacado a qualquer momento permanece. Sem informações típicas de videogame na tela, tudo que você vê é seu personagem e o ambiente. Fica muito mais fácil embarcar em uma experiência cinematográfica estilo “Alien, o Oitavo Passageiro“, levar sustos e realmente sentir a tensão que o jogo proporciona."
fonte
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Aqui dois vídeos rápidos, um gameplay básico com a demonstração dessas interfaces (note a barra de "life" nas costas do personagem descendo a medida que ele toma "porrada"), e outro, dele fazendo umas "comprinhas". Importante notar como todas as interfaces interagem indiretamente com o jogador, pois elas estão interagindo na verdade, com o personagem.
Finalizando, que tal uma comparação de leve?
Roger Martin no Brasil em 2011
Há 13 anos
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